A implementação efetiva de uma educação antirracista requer atenção a diversos aspectos, como destacado por especialistas. Entre eles, destaca-se a importância dos professores atuarem como referência nesse processo, sendo capazes de lidar com questões raciais, desconstruir estereótipos e promover a igualdade racial em sala de aula.
Além disso, é fundamental contar com um projeto educacional sólido, que inclua políticas e práticas pedagógicas que valorizem a diversidade étnica e cultural presente na região da Amazônia Paraense. Essas políticas devem buscar a inclusão, o respeito às diferenças e a conscientização sobre as injustiças e desigualdades raciais.
Nesse contexto, é necessário que os livros didáticos utilizados estejam em sintonia com a abordagem antirracista. Os materiais empregados em sala de aula devem retratar com precisão e respeito a diversidade étnica e cultural da região, garantindo a representatividade e valorização de todas as identidades presentes.
Portanto, a realização de pesquisas sobre práticas antirracistas na Amazônia Paraense desempenha um papel crucial na formação dos professores, no desenvolvimento de projetos educacionais e na seleção de materiais didáticos apropriados. Essas pesquisas fornecem embasamento para promover uma educação antirracista efetiva e transformadora, contribuindo para a construção de um ambiente escolar mais inclusivo e igualitário. Este e-book compila uma variedade de pesquisas que abordam práticas antirracistas na educação básica. O conteúdo do e-book inclui relatos de experiências que envolvem o uso de jogos como estratégia educacional, além de palestras que exploram a utilização da música como recurso pedagógico. O objetivo principal dessas abordagens é fornecer aos educadores recursos práticos e estratégias eficazes para promover a igualdade racial e combater o racismo dentro do ambiente escolar. Ao compartilhar essas experiências e práticas bem-sucedidas, o e-book visa contribuir para a criação de um ambiente educacional mais inclusivo e respeitoso, onde todos os estudantes se sintam valorizados e representados.
Adejanira Gonçalves de Araújo Souza, Leandro Pereira Rodrigues
PDFEste trabalho relata uma oficina de práticas antirracistas realizada nas aulas de educação física com alunos do 6º ano de uma escola pública municipal em Melgaço, PA. O objetivo foi vivenciar experiências antirracistas e refletir sobre as contribuições dessas práticas no ambiente escolar. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, utilizando o Diário de Campo como técnica de coleta de dados, os quais foram analisados por meio da análise de conteúdo, seguindo os passos de pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Os resultados revelaram que os estudantes têm consciência do que é o racismo, porém as instituições pouco contribuem para combater essa problemática, já que os alunos desconheciam as práticas antirracistas. conclui-se que as práticas pedagógicas antirracistas são pouco trabalhadas na escola; que os alunos possuem uma percepção do que vem a ser racismo e que possuem uma compreensão distorcida do continente africano.
Andrey Honório Gonçalves Pinto, Arthur Vinicius Gomes Moia, Gleidson Siqueira Adelino, Mylena Gabriely Almeida da Silva
PDFO objetivo deste relato de experiência é analisar como a implementação da lei 10.629/2003 e a promoção do debate sobre o estigma racial em uma turma de 2.º ano de uma escola pública do estado contribuem para a construção de uma educação antirracista. Dessa forma, busca-se contribuir para a construção de uma educação antirracista. O estudo adota uma abordagem mista, baseada no trabalho de Creswell (2007), com nível de pesquisa descritivo. Foi elaborado um questionário com perguntas abertas e fechadas. A analise de dados foi utilizada, analise de conteúdo de Bardin e a ferramenta do excel. Os resultados obtidos a partir da pesquisa demonstraram a importância da Lei 10.639/2003 e da pedagogia antirracista no combate ao racismo nas escolas. Concluiu-se que é necessário praticar uma pedagogia antirracista nas salas de aula, a fim de romper com esse paradigma e promover uma educação mais inclusiva e igualitária
Bárbara Stephany Lima Amui, Bethânia Guedes Lira, Carmen Baião Gomes, Guilherme Barros Lima, Jakson B. Gomes Aguiar, Lauany Silva de Medeiros, Lauren Maria Guedes Lira, Milena Aguiar da Silva Gomes, Thais Mendonça Franco, Xaiene Cunha Almeida
PDFEste trabalho relata experiências sobre a educação para as relações étnico-raciais no contexto do Ensino de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo principal foi vivenciar práticas antirracistas em uma turma do EJA. O estudo adotou uma abordagem qualitativa com nível de pesquisa descritiva exploratória. Inicialmente, foi realizada uma palestra abordando a lei 10.639/2003, o racismo na sociedade e a representatividade racial. Em seguida, uma roda de conversa foi conduzida para coletar dados. A análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados revelaram a existência de vivências de situações racistas entre alguns alunos, ressaltando a necessidade de abordar o tema do racismo com maior frequência na escola. Além disso, observou-se que os alunos não tinham plena compreensão das práticas antirracistas. Esses resultados destacam a importância de promover discussões e ações que favoreçam a conscientização e a transformação dessas realidades, visando à construção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva
Daniel Sousa Baia, Daniel Rodrigues Da Costa, Keven Das Neves Veiga, Noel Costa Junior, Raul Francisco P. de Souza Filho, Lucas Carvalho Fernandes, Cayo Wendel Araújo Miranda, Dinalva Sacramento Magno
PDFEste estudo tem como objetivo correlacionar produções científicas sobre o racismo, personalidade negra e a Lei 10639/2003, que trata da inclusão da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. O estudo possui uma abordagem qualitativa como nível de pesquisa exploratório. A base de dados adotada foi o Google acadêmico. Os descritores definidos foi: “Racismo”; “Lei 10639/2003”; “Negro” e “Negritude”. A pesquisa consistiu em uma revisão sistemática da literatura, analisando periódicos e artigos científicos publicados nos últimos 10 anos. Os resultados revelaram uma crescente quantidade de estudos abordando essas temáticas ao longo do tempo, evidenciando um maior interesse acadêmico nessas questões. As produções científicas destacaram a importância da Lei 10639 para promover a inclusão da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar, combatendo o racismo estrutural e contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária. Além disso, ressaltaram a necessidade de aprofundar as discussões sobre a personalidade negra, incluindo questões como identidade, autoestima e representatividade, a fim de promover uma compreensão mais abrangente da diversidade étnico-racial. Em síntese, este estudo fornece uma visão abrangente das produções científicas sobre o racismo, personalidade negra e a Lei 10639, contribuindo para o avanço do conhecimento nessa área e subsidiando a implementação de políticas e práticas educacionais mais inclusivas e antirracistas.
Breno Caldas Rodrigues, Gustavo da Silva Pinto, Paulo Ronaldo Souza de Albuquerque, Amanda Dias Medeiros, Benedito Lucivaldo Coelho Rodrigues, Matheus Costa Nascimento, Odalene Palheta Moraes, Victor Makoto Assunção Souza
PDFO presente estudo tem como problemática investigar o impacto das práticas antirracistas baseadas em jogos e brincadeiras de origem africana no fortalecimento da identidade dos alunos afrodescendentes e na construção de uma consciência antirracista. O objetivo geral é analisar o impacto dessas práticas entre os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental I da Escola Manoel Barbosa de Moraes.A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa de natureza exploratória e descritiva. O estudo foi realizado em uma escola pública, tendo como participantes alunos de ambos os sexos, com idades entre 8 e 10 anos, totalizando 40 participantes. A coleta de dados foi realizada por meio de observação participante, conversas intencionais e aplicação de jogos e brincadeiras de origem africana. A análise dos dados foi conduzida de forma qualitativa, utilizando a análise temática para identificar os principais temas emergentes relacionados ao impacto das práticas antirracistas. Todos os responsáveis legais dos alunos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, garantindo a participação voluntária na pesquisa. A experiência com alunos do 4º ano mostrou que essas atividades promovem a valorização da diversidade, conscientização crítica e relações igualitárias, fortalecendo a identidade cultural. A implementação dessas práticas é uma estratégia eficaz na educação antirracista e formação de cidadãos comprometidos com a justiça social.
Daryane Branquinho Ribeiro, Marcele Remy Viana dos Santos, Sara gomes dos Santos
PDFEste estudo é um relato de experiência que adota uma abordagem mista, exploratória, com oobjetivo de investigar a percepção dos alunos do 8º ano em relação ao racismo na escola,com foco na experiência de uma escola pública. A pesquisa analisa os relatos deexperiências de racismo presenciadas pelos alunos e suas consequências. Conclui-se queé necessário promover a conscientização e ações efetivas para combater o racismo naescola, a fim de proporcionar um ambiente inclusivo e respeitoso para todos os estudantes.
Estefane Alves Gomes, Gustavo Henrique Machado Tenório Corrêa, Lucas Mateus Ribeiro Mesquita
PDFA pesquisa investiga o impacto das vivências de práticas antirracistas por meio da música entre universitários do curso de Educação Física, com foco na conscientização, reflexão e desconstrução do racismo, bem como na formação de profissionais comprometidos com a igualdade racial e a valorização da diversidade. A metodologia utilizada é O estudo é um relato de experiência com abordagem mista, no qual os dados foram coletados por meio de um questionário. Durante a pesquisa, foram trabalhadas letras de músicas, que foram cantadas e debatidas pelos alunos. A análise dos dados foi realizada utilizando o Excel e a técnica de análise de conteúdo. A pesquisa conclui que as vivências de práticas antirracistas por meio da música impactam positivamente na conscientização, reflexão e desconstrução de estereótipos raciais entre os universitários do curso de Educação Física. A música pode ser uma ferramenta eficaz para promover a formação de profissionais, desde que adaptada ao contexto escolar.
Daniela da Silva Machado, Erik Silva Gonçalves, Franciane Estumano da Silva, Marcos Vinicius Mendes Ribeiro, Rafael Santos de Nazaré
PDFA pesquisa investigou a influência de palestras sobre o racismo na percepção dos alunos do 9º ano em uma escola pública. A metodologia desse estudo é de abordagem quantitativa. Foi realizada um relato de experiência por meio de observações e aplicação de um questionário, para compreender a percepção dos alunos sobre o racismo e a importância das práticas antirracistas. Conclusão: As pesquisas contribuíram para uma maior conscientização sobre o racismo e incentivaram a adoção de práticas antirracistas entre os alunos do 9º ano da escola pública, criando um ambiente mais inclusivo e igualitário, promovendo a construção de uma sociedade mais justa.
Detalhes sobre essa publicação
Co-publisher's ISBN-13 (24)
978-65-982699-0-6
Date of first publication (11)
02/16/2024
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